segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Navio russo vaza 2 mil toneladas de óleo no Mar Negro

MOSCOU - Um pequeno navio cisterna russo partiu-se em dois ontem, durante uma tempestade no Mar Negro, e vazou 2 mil toneladas (560 mil galões) de combustível próximo ao Estrito de Cherson, na entrada do Mar de Azov, em um dos piores desastres ambientais na região em vários anos, informaram funcionários do governo russo.

Aparentemente, o vazamento não foi total e os restos do navio foram mais tarde rebocados à costa russa. Ao mesmo tempo, dois navios cargueiros que transportavam enxofre afundaram perto do Estreito de Cherson, um canal natural que faz a comunicação entre os mares Negro e de Azov. A informação partiu de Sergei Petrov, porta-voz regional do Ministério de Situações de Emergência da Rússia.

As operações de resgate das tripulações dos três navios estão em curso, disseram as autoridades. O navio cisterna Volganeft-139, carregado com 4,000 toneladas (1,3 milhão de galões) de combustível naufragou a cinco quilômetros de distância da costa. A tempestade impediu que as equipes de emergência recolhessem o combustível derramado, disseram as autoridades.

"Esse problema levará vários anos para ser resolvido," advertiu Oleg Mitvol, chefe da agência de segurança ambiental Rosprorodnadzor, ao canal de televisão Vesti 24. Mitvol disse que embora o afundamento dos navios com enxofre não represente um problema ambiental, os dois cargueiros também poderão vazar combustível dos seus tanques. Maxim Stephanenko, fiscal regional, disse que aparentemente o navio cisterna partiu-se em dois porque tinha problemas de projeto e não foi construído para suportar as fortes tempestades do Mar Negro.

O barco foi projetado durante a era soviética para transportar petróleo em hidrovias. Nas imediações do Estreito, quando rebentou a tempestade, também estava um cargueiro turco, disse Vladimir Yerygin, administrador da cidadã portuária russa de Novorossiisk, que fica próxima a Cherson. O Mar Negro é margeado pela Rússia, Turquia, Romênia, Bulgária, Ucrânia e Geórgia.

Fonte: Tribuna da Imprensa Online

http://www.tribuna.inf.br/noticia.asp?noticia=internacional07